terça-feira, 27 de outubro de 2009

Convite?

eu projetei este pensamento
calmo e ofegante,
de contradições...
foi quando nasceu
esse encontro perdido.
mostrando,
com todas as minhas forças.
essas palavras bronzeadas
de comédia lasciva!
falando: escreve para mim.
um texto seu, meu, nosso
com parênteses, vírgulas, adjetivos
sufixos e mais isso
ou aquilo que você
sentir!
conta essa história
envolve-me no seu enredo
pode ser com a letra macia
ou suavizada, mas
não demora!
eu quero isso agora,
não precisa agrupar em rimas
nem enfeitar seus trejeitos
do gosto que gosto!
não coloca demora nessa fala,
enquanto fechava o livro.
que lia de madura
e formosa!
- eu vi que nessa hora,
você pegava a caneta de tinta azul
e assim eu percebi que era eu
quem tinha desejado,
Tudo isso acontecer_

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

aos amantes,

quem ama liberta
essas palavras rondavam
a minha cabeça!
impregnando as minhas lembranças
futuras, eternas...
os meus dedos passavam
entre seus cabelos curtos
e negros!
eu amo o seu rosto
bem marcado!
mas outra vez
vem o trem do destino
com passagem.
para o meu lugar
mas desejável!
continuando aquele jogo
de não querer com querer
a minha garganta se enchia
de nós!
fazendo saltar uma lágrima oferecida
de meus olhos pequenos.
e naquele instante
eu te amei.

domingo, 29 de março de 2009

Falsete

cobriram o meu rosto
de preto!!!
com uma lona quente e
melancólica.
mas porém lembro.
cheio de poesias...
era o meu corpo estirado no chão
ensanguentaram a minha
visão!!!
meus olhos enxergavam tudo avermelhado
e cinza
não sentia nada
dor nem angústia
tudo estava adormecido
meus ossos partidos e dilacerados
em vários lugares
que médico algum
restauraria.
e pino nenhum suportaria.
eles tinham me acertado
em cheio, ao meio
que um lado tinha
caído macio
e do outro errado.
desviaram da inocência
de uma criança.
e acertaram a violência
de dias brutos.
como num canil
de cães traiçoeiros
que abanam seu rabo
para te devorar pelas
costas
e o que importa
não é a selvageria
de todo esse teatro
posto na avenida central
de uma capital
de engarrafamentos...
mas a doçura
de saber que levam
meu sangue,
saio do corpo
mas não me escapa a alma
por entre os dedos
porque seria
insano demais
deixar a riqueza
dessa emoção.